sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Vinte anos depois...



Depois de esperar ansiosamente minha mãe terminar de lê-lo, fui ler Um Dia, de David Nicholls (acho um charme os dois 'l' no sobrenome dele), que foi lançado aqui no Brasil pela editora Intrínseca.

Adorei. Quando comecei a ler o livro, minhas expectativas estavam altas: todos estavam comentando como o livro era bom, que era um "novo clássico" e eu fiquei com um pé atrás, porque geralmente são livros assim que acabam sendo os piores.

Mas me surpreendi da melhor maneira possível. A ideia do livro é extremamente criativa e eu entendi porque todos diziam que o livro era tão bom. É triste, mas também te faz rir em diversos momentos, e é uma leitura gostosa - eventualmente é agoniante, mas ainda assim é muito gostoso de ler.

Me deu esperanças de uma forma esquisita e me deixou com o coração partido, mas vale MUITO a pena e é um dos livros atuais que eu mais gostei. Na minha humilde opinião, 5 estrelas.



O livro conta a história de Emma Morley e Dexter Mayhew, dois jovens que se conhecem após a festa da formatura da faculdade, no dia 15 de julho, e a partir daí têm esse dia marcando diversos momentos em suas vidas. O livro todo "pula" os anos, contando apenas o que aconteceu no dia 15 daquele ano, desde 1988 até 2007. É uma "história temporal" e é preciso saber com o que você está lidando antes de começar a ler, para não desistir depois.

Bom, se ficar decidido que vale a pena ler, reserve um dia inteiro. O livro é tão contagiante que não dá vontade de parar, e você perde completamente a noção do tempo.

O livro deu origem a uma versão cinematográfica, estrelada por Anne Hathaway e o lindo Jim Sturgess - mas eu acho que ficaria melhor se fossem a Emma Stone e o Jude Law. Ainda não vi, mas se for metade do que o livro é, tenho certeza de que será inesquecível.