sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Décadas: 1980

Essa foi a década mais difícil para mim. Além de ter muitos filmes favoritos dessa época, era a década em que Stephen King lançava um livro por ano, e eu cresci ouvindo as músicas que meus pais ouviam nessa década, então...


Um álbum: Louder Than Bombs, The Smiths

Meu critério para escolher um álbum foi: qual foi o mais significativo para mim e tem mais músicas que eu gosto?


O Louder Than Bombs, de 1987, é, na verdade, uma compilação dos trabalhos anteriores da banda. Tem minha música favorita da banda, "Please, Please, Please, Let Me Get What I Want" (da trilha de vários filmes que amo, como Curtindo A Vida Adoidado), a música que inspirou o nome de uma das minhas bandas favoritas, "Panic", a favorita do meu pai, e é um ótimo resumo do que é a banda.

Aliás, ouvir "Golden Lights" é quase ouvir Belle & Sebastian, não?

Um filme: Pretty In Pink, John Hughes

Fiquei quase meia hora pensando cuidadosamente em qual filme viria para cá. Quase todos os meus filmes favoritos são dessa década, e John Hughes, nossa...

Por pouco não escolhi "Clube dos Cinco", mas eu descobri que gosto mais desse, talvez porque consiga ver mais verossimilhança nele. Adoro o relacionamento do Ducky e da Andie, e de todo o drama baseado em coisas tão fúteis mas que significam muito quando você tem 16 anos.


Traduzido como "A Garota de Rosa-Shocking" e lançado em 1986, o filme é voltado para adolescentes e narra a paixonite de Andie, uma menina pobre, por Blane (QUE TIPO DE NOME É BLANE?), um dos riquinhos da escola.

Ah, e o que é o James Spader nesse filme? <3



Um livro: A Parte Que Falta Encontra o Grande O, Shel Silverstein

Eu amo tudo de Silverstein. Ele é incrível, tem um estilo muito próprio, e esse faz parte dos dois de seus livros que me fazem chorar incontrolavelmente. 

Esse livro maravilhoso e extremamente poderoso foi lançado originalmente em 1981. Também o considero um dos livros mais essenciais da minha vida, mais importantes que já li, e que mais me mudou.


A sinopse que a Cosac & Naify, editora do autor no Brasil, disponibiliza no seu site é a seguinte:

"Neste livro, Silverstein tematiza o amor próprio, e a palavra de ordem é superação. Após ser abandonada pelo ser circular, a parte que falta inicia a busca por alguém a quem possa completar. Mas uns não sabem nada sobre encaixe, outros não sabem nada de nada, outros já têm partes demais. Na verdade, ela até encontra um ser com encaixe perfeito, mas quem poderia imaginar que a convivência duraria pouco? É o Grande O quem lhe dá a dica: por que não tentar rolar sozinha? Uma bonita reflexão sobre acreditar em si mesmo e ir além."

Antes de lê-lo, leia "A Parte Que Falta". Quando você lê os dois, o impacto da leitura é maior.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

with a little help from my friends #4 - Mariana Carvalho

Chegou a vez da minha melhor amiga escolher músicas para mim, yay!


Achei a playlist muito fofinha e as músicas trouxeram muitas memórias e coisas boas para mim, então obrigada, Mari <3

Playlist da Mari para mim:

1. One And The Same – Selena Gomez & Demi Lovato
Simplesmente porque é nossa música <3

2. Tem Dias – K-Sis
Nunca vou esquecer o dia que você me mostrou essa música. Eu olhei pra você e pensei algo assim: “Nossa, minha prima conhece uma música que XINGA. Ela é tão legal!”.

3. Time Warp – Rock Horror Picture Show
Porque você ama esse música e me ensinou a dança dessa música. E todo – T-O-D-O – aniversário seu toca ela.

4. Serpente – Pitty
Além do fato de você também amar a Pitty, acho essa música muito você. Não só pelo mantra que tem na música e eu sei que você adora, mas pela letra.

5. Codinome Beija-Flor – Cazuza (<3)
Não preciso nem falar que essa música é extremamente você, preciso? Até as horas que a voz dele fica mais forte, coincidem com as partes da letra que têm mais a ver com você.


6. Conceitos e Nomes – Suricato (<3²)
Hehe. Óbvio que tinha que ter Suricato. Escolhi essa porque desde a primeira vez que a ouvi, eu lembrei de você. A letra dessa música é destruidora e combina muito com a gente, mas principalmente com você.

7.Shut Up and Dance – Walk The Moon
HA! Aposto que essa você não esperava. Pois é, eu acho essa música muito você. Ela é indie (não é?) e já por isso poderia me lembrar você. Mas ela é animada, é fofinha e a parte “She said, oh, oh, oh 'Shut up and dance with me'” me fez pensar se você tinha inspirado essa música, haha. Sério, imagino você fazendo isso com certos caras porque seria muito você.


Minha playlist para Mari:

Tentei seguir mais ou menos a mesma lógica da playlist dela, e escolher música que, para mim, nos representassem.

                                    1. Frances – Grow

Ouvi essa música por acaso na playlist do James Bay e pensei “ah, essa música somos eu e Mari, com certeza”, e não podia deixar de colocá-la aqui.

Olha a letra:

"But if I should find you black and blue
And aching from crying, I'll wait with you" 

2. O Terno – Eu Confesso

Na sua playlist, tinha Suricato porque você lembra de mim quando ouve. Eu precisava colocar O Terno, e essa música me lembra você, porque você disse que gostava da letra.

3. Céline Dion - My Heart Will Go On
Porque é a música-tema de um dos seus filmes favoritos. E porque a Rose deveria ter salvado o Jack.

4. Jonas Brothers - S.O.S.
Vai ter Jonas na playlist sim senhor! Porque essa música era a sua favorita, porque a gente tinha até dancinha para ela, porque eu sinto saudades de quando tínhamos essa idade e achávamos que o Joe e o Nick, no seu caso, namorariam a gente.

5. MGMT - Your Life Is A Lie
O Andrew é lindo e nós duas concordamos nisso. Essa música é do cd mais recente deles, e é quase um tapa na cara. Não ouça quando estiver mal, mas de vez em quano é bom ouvi-la e ter um choque de realidade. 

6. The Runaways - Cherry Bomb
Eu sempre esqueço que nós não vimos Guardiões da Galáxia juntas. A questão é que lembrei MUITO de você quando tocou essa música no cinema e sei como esse filme é um dos seus favoritos. Além disso, essa música na nossa vida é quase um hino, não?

 7. Barbie Suburbana - Meu Fusquinha
Porque cantar essa música com você (e sermos as duas únicas cantando o mais alto possível) fez com que eu me lembrasse como eu me sinto infinita todas as vezes que estamos juntas. 


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Décadas: 1970

Musicalmente falando, os anos 1970 foram incríveis! Tinha Pink Floyd, David Bowie, Led Zeppelin, Simon & Garfunkel, e isso só citando alguns! Descobri que li poucos livros dessa década, e tive que me esforçar bastante para escolher um filme só.

Um álbum: Living In The Material World, George Harrison

George é meu Beatle favorito e eu poderia escolher qualquer um de seus álbuns lançados na década de 1970, mas acabei escolhendo esse, de 1973, por ser menos famoso que "All Things Must Pass" e musicalmente magnífico.



O álbum já começa com "Give Me Love (Give Me Peace On Earth)", uma música forte e introspectiva (e uma das inspirações para minha tatuagem haha). É considerado um dos álbuns mais importantes do músico e deu nome ao documentário de Scorsese sobre George.

Além disso, ganhou Disco de Ouro e alguns especialistas o consideram um dos álbuns com melhor performance de voz e guitarra.

Um livro: Histórias de Uma Cidade, Armistead Maupin

Sabe aqueles autores que vivem para escrever uma coisa? Maupin é assim com essa série de livros, que teve início em 1978. Começando por Histórias de Uma Cidade, o livro que dá título à série, ele conta as histórias de diversos personagens que se encontram em alguns momentos, no melhor estilo "Simplesmente Amor".


O que conecta todas essas pessoas, em um primeiro momento, é o fato de todos morarem em São Francisco.

Maupin abordou temas como AIDS, homossexualidade e independência feminina em uma época onde não era comum falar sobre esses assuntos.

Apesar de difíceis de encontrar, os livros da série merecem ser lidos. Armistead constrói personagens com os quais é fácil se identificar e que cativam tanto que, quando você fecha o livro, não pode deixar de se perguntar: "e agora? O que acontece?".

Um filme: Monty Python And The Holy Grail, Terry Gilliam e Terry Jones

Por que esse, Ariel? Porque eu choro de rir, mesmo sabendo todas as falas e conhecendo todas as cenas. Porque é um dos meus filmes favoritos e é Monty Python. Porque, quando eu descobri os Pythons, esse foi o primeiro filme deles que eu vi. Porque eu amo tudo sobre esse filme. Porque, sabendo como eles batalharam para fazer dar certo, eu aprecio ainda mais.


O filme segue a linha do nonsense dos Pythons enquanto narra a aventura de Arthur e seus cavaleiros em busca do Cálice Sagrado. Com muitas músicas cômicas e muitas críticas escondias.