Essa foi a década mais difícil para mim. Além de ter muitos filmes favoritos dessa época, era a década em que Stephen King lançava um livro por ano, e eu cresci ouvindo as músicas que meus pais ouviam nessa década, então...
Um álbum: Louder Than Bombs, The Smiths
Meu critério para escolher um álbum foi: qual foi o mais significativo para mim e tem mais músicas que eu gosto?
O Louder Than Bombs, de 1987, é, na verdade, uma compilação dos trabalhos anteriores da banda. Tem minha música favorita da banda, "Please, Please, Please, Let Me Get What I Want" (da trilha de vários filmes que amo, como Curtindo A Vida Adoidado), a música que inspirou o nome de uma das minhas bandas favoritas, "Panic", a favorita do meu pai, e é um ótimo resumo do que é a banda.
Aliás, ouvir "Golden Lights" é quase ouvir Belle & Sebastian, não?
Um filme: Pretty In Pink, John Hughes
Fiquei quase meia hora pensando cuidadosamente em qual filme viria para cá. Quase todos os meus filmes favoritos são dessa década, e John Hughes, nossa...
Por pouco não escolhi "Clube dos Cinco", mas eu descobri que gosto mais desse, talvez porque consiga ver mais verossimilhança nele. Adoro o relacionamento do Ducky e da Andie, e de todo o drama baseado em coisas tão fúteis mas que significam muito quando você tem 16 anos.
Traduzido como "A Garota de Rosa-Shocking" e lançado em 1986, o filme é voltado para adolescentes e narra a paixonite de Andie, uma menina pobre, por Blane (QUE TIPO DE NOME É BLANE?), um dos riquinhos da escola.
Ah, e o que é o James Spader nesse filme? <3
Um livro: A Parte Que Falta Encontra o Grande O, Shel Silverstein
Eu amo tudo de Silverstein. Ele é incrível, tem um estilo muito próprio, e esse faz parte dos dois de seus livros que me fazem chorar incontrolavelmente.
Esse livro maravilhoso e extremamente poderoso foi lançado originalmente em 1981. Também o considero um dos livros mais essenciais da minha vida, mais importantes que já li, e que mais me mudou.
A sinopse que a Cosac & Naify, editora do autor no Brasil, disponibiliza no seu site é a seguinte:
"Neste livro, Silverstein tematiza o amor próprio, e a palavra de ordem é superação. Após ser abandonada pelo ser circular, a parte que falta inicia a busca por alguém a quem possa completar. Mas uns não sabem nada sobre encaixe, outros não sabem nada de nada, outros já têm partes demais. Na verdade, ela até encontra um ser com encaixe perfeito, mas quem poderia imaginar que a convivência duraria pouco? É o Grande O quem lhe dá a dica: por que não tentar rolar sozinha? Uma bonita reflexão sobre acreditar em si mesmo e ir além."
"Neste livro, Silverstein tematiza o amor próprio, e a palavra de ordem é superação. Após ser abandonada pelo ser circular, a parte que falta inicia a busca por alguém a quem possa completar. Mas uns não sabem nada sobre encaixe, outros não sabem nada de nada, outros já têm partes demais. Na verdade, ela até encontra um ser com encaixe perfeito, mas quem poderia imaginar que a convivência duraria pouco? É o Grande O quem lhe dá a dica: por que não tentar rolar sozinha? Uma bonita reflexão sobre acreditar em si mesmo e ir além."
Antes de lê-lo, leia "A Parte Que Falta". Quando você lê os dois, o impacto da leitura é maior.
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