domingo, 17 de maio de 2015

Os filmes favoritos da Ariel pequena

Há uns dias, a querida Thaís, do blog "Pra que dormir?!", postou seu top 5 de filmes que marcaram sua infância. Eu achei a lista tão amorzinho e a ideia tão legal que decidi fazer parecido por aqui.

1. Beetlejuice



Não sei o que meus pais tinham na cabeça de me deixar ver esse filme, mas ele era um dos favoritos com certeza. Apesar de morrer de medo da cena em que os mortos tiram o rosto, eu queria ser a Lydia, e sabia todas as falas e a dança de "Day O". Tudo isso ainda é verdade.

2. James e o Pêssego Gigante e 3. O Estranho Mundo de Jack



Decidi falar sobre esses filmes juntos porque eles têm uma equipe de produção bem parecida, e eram os favoritos dos favoritos. Eu assistia o primeiro no "Maravilhoso Mundo de Disney" inúmeras vezes, e eu podia perder a cena que fosse que sabia exatamente qual tinha sido. Era tão obcecada com o filme que perdia horas pensando em como seria legal morar num pêssego gigante.

O segundo é um dos melhores filmes já feitos, e eu tenho uma paixão por ele que não cabe nesse universo. Eu lembro que esperava a época de Natal ou Halloween para ele passar na tv, e eu ficava com a boca aberta e o olhar vidrado acompanhando. Curiosamente, a música que eu menos gostava era a do final.

4. Lizzie McGuire



Acho que esse foi o filme que eu mais assisti na vida. Até hoje eu sei as falas, os gestos, as cenas, as músicas, as falas... Eu aluguei o filme, e só no primeiro dia eu acho que o assisti umas dez vezes.

Eu era LOUCA pela Lizzie, pela série da Lizzie, pela Hilary Duff, por tudo que dizia respeito ao universo dos McGuire. O filme foi a cereja no topo do bolo quando a série acabou, e aquele beijo no final, dela e do Gordo, foi o ápice da minha infância.

5. Vida de Inseto



Foi o primeiro filme que eu vi no cinema, era a minha fita favorita e eu considero ele o filme mais subestimado da Pixar.

Eu tive toda uma fase "Vida de Inseto": tinha roupa, quebra-cabeça, TODOS os bonecos...

Ele me faz chorar todas as vezes que eu vejo, o otimismo do Flick é muito contagiante, os personagens auxiliares são uma gracinha e todos têm personalidades muito fortes, diferentemente de outras animações.

6. Matilda



Acho que a Thaís falou tudo que eu queria falar, no post dela.

7. Peixe Grande e Outras Histórias



Essa lista é quase uma carta de amor à obra de Tim Burton, né? Haha

Esse filme lindo foi o responsável pelo começo da minha paixão pelo Ewan McGregor e também foi um dos filmes que mais me fez e faz chorar. Ele tem aquele ritmo lindo, aquelas histórias comoventes e duvidosas, e aquele final que diz que quem decide o que é real ou não somos nós.

Não posso me estender mais, ou eu choro, mas eu amo esse filme quase demais.


É isso, gente! Não deixem de conferir o blog da Thaís!

terça-feira, 12 de maio de 2015

Em um relacionamento sério com A Praia



Me apaixonei por "Canções de Apartamento". Mal ouvi e sabia que não teria mais volta. Meu coração palpitou, os olhos fecharam, os ouvidos se sentiram sortudos por poderem ouvir aquelas palavras.

Precisava fazer todos ouvirem o que aquele moço dizia, que era tão próximo do que o meu coração parecia querer dizer. Promovi o álbum com a loucura de uma fã histérica e boy band, e fiquei enormemente satisfeita quando quase todos se apaixonaram por "Tempo de Pipa".

Veio "Sábado", aquele lusco-fusco e a sensação de que, quando terminasse, ia vir o domingo e depois a segunda, e nada seria tão bom quanto era antes. Vivi um misto de querer amar e talvez não saber amar o todo.

E então, veio "A Praia". E eu não sabia mais como me sentir.

Porque todo o sentimento de antes era nada perto da sensação de que seu ser foi espalhado pelas letras e arranjos de umas canções. Porque não tem apartamento e não tem sábado que chegue perto daquela praia no fim da tarde, vazia, o mar fazendo seu vai-vem, embalando os pensamentos cheios e embolados.

Eu, que nunca fui fã de praia, me apaixonei perdidamente.

Não teve como me salvar. Na hora em que "O Bobo" anunciou a chegada do caminhão do gás, eu soube que era amor. Não me lembro de ter gostado tanto assim de um álbum nacional em muito, muito tempo, talvez nunca.

A Praia e eu estamos em um relacionamento sério. Assim como o resto das coisas na vida, não sei quanto tempo vai durar. A mim, resta esperar que dure bastante tempo.

Ou pelo menos até o próximo chegar.

sábado, 9 de maio de 2015

O que vi e ouvi: um conjunto de críticas

"Wilder Mind", Mumford & Sons.



Minha primeira reação foi "hm, isso parece Young The Giant". Acredite, isso é um elogio. Sou louca por Young The Giant (e estava lá, me esgoelando no show do Lollapalooza).

O cd é absurdamente gostoso de se escutar, sem dúvidas. Mas o Mumford & Sons de banjos e violas que ficou para trás trazia uma inovação grande, fazia você pensar que nunca ouvira nada parecido. Nessa nova era, a banda acerta e faz um ótimo som, mas que pode ser facilmente comparado a The Killers, James Bay e, como eu já disse, Young The Giant.

As músicas continuam lindas, e a voz de Marcus continua sendo maravilhosa, mas falta amadurecer um pouco o som, achar uma identidade que substitua os banjos pelos quais a banda se tornou tão famosa.

Ah, e a capa é maravilhosa! 


"Mortdecai", David Koepp


Me propus a ver o filme com altas expectativas, e não fui decepcionada. Com um elenco maravilhoso, com nomes como Gwyneth Paltrow, Johnny Depp, Ewan McGregor e o meu amor excelente Paul Bettany, o filme acerta na dose do humor, combinando algumas características pythonescas com uma dose cheia de sarcasmo. 

O filme conta a história de um negociador de arte (Depp) que acaba envolvido com a polícia para ajudar a solucionar um caso de roubo de obra de arte.

Apesar do grande destaque ser Paul Bettany (como na maioria de seus papéis), Ewan McGregor merece ser mencionado pelo seu papel, que difere um pouco do que ele está habituado a interpretar.

A fotografia é linda e a trilha sonora é envolvente. Recomendo assistir.


"Entre Abelhas", Ian SBF


Esse filme foi uma ótima surpresa. Eu queria assisti-lo assim que soube que ele existiria, e corri para o cinema para vê-lo. Apesar de esperar muito do filme, fui surpreendida demais com a proposta do filme.

Ele conta a história de Bruno, vivido pelo Fábio Porchat, que, depois da sua "despedida de casado", começa a deixar de enxergar as pessoas.

O roteiro é ótimo, o filme é temperado com críticas e tem uma premissa muito bacana, original demais, e a fotografia do filme é linda. Não tenho nem vergonha de dizer que chorei.