terça-feira, 19 de agosto de 2014

Fangirlando: #DWWorldTourBR


Quem é whovian sabe que ontem foi um dia muito especial: o final da Doctor Who World Tour, no Rio de Janeiro! \o/

Eu estava lá, bem pertinho, e vou contar como foi essa experiência de fangirl.

Cheguei por lá cedo, e já tinha bastante gente se agrupando, conversando e surtando de leve. Conversei com alguns, conheci outros, tirei fotos com muitos cosplayers maravilhosos.

Vale mencionar que conheci o Briggs nesse meio tempo e só tenho coisas boas a dizer sobre ele. ♥

Enquanto esperávamos os portões abrirem, um cyberman saiu e foi passear entre a gente (spoiler: todos surtaram e gritaram e pediram pro cyberman matá-los), depois os colegas da BBC jogaram pulseirinhas e conversaram conosco.

Quando a casa abriu, cada um recebeu um botton escrito "I ♥♥ DW" antes de entrar para sentar.

O Ruy Balla foi o apresentador na nossa noite, e animou muito a gente antes da exibição do episódio, jogando camisetas e bolas gigantes na plateia, fazendo quizzes e votações, entrevistando pessoas da plateia...

Então chegou o momento mais aguardado: o episódio.

Moffat, quando entrou no palco depois, fez a gente prometer que não ia contar nada do episódio (mesmo que ele tivesse vazado na internet, assim, em parte totalmente), então vou obedecer e dizer apenas omg.

Preparem os lencinhos e a barriga para dar muita risada. Ainda sem spoilers, analisando o episódio, eu preciso dizer  que o Doctor do Peter é sensacional. É muito difícil eu gostar de um Doctor de cara, porque normalmente ele vem substituir alguém que eu amava, mas as minhas expectativas estavam altíssimas com relação ao 12, e ele superou qualquer uma delas.

Eu detestei boa parte da sétima temporada, achei repetitiva e cansativa demais. O primeiro episódio da oitava traz uma renovação de ares que a série estava precisando. Já estava bom de Matt Smith, era hora de mudar mesmo (sorry, Matt, I still love you).

Se todos os episódios da temporada forem como esse primeiro, não vejo motivos para reclamar.

Depois do episódio, o Ruy chamou ao palco os mediadores, e preciso dizer que o cara do Omelete precisa treinar o inglês. Em alguns momentos, o Peter ficava com cara de "que foi?" porque não entendia o que ele dizia. Conheci gente na fila que falava inglês melhor do que ele.

Muitas das respostas da noite me deixaram emocionada, principalmente quando os atores disseram o que Doctor Who significava para eles. A resposta do Peter me fez chorar.

Aprendi, durante o Q&A, que só existe uma resposta para a pergunta "qual é seu vilão favorito de Doctor Who?", e essa resposta é Daleks. Também aprendi que dizer "Sherlock" acende as luzes e que, se Capaldi pudesse, faria uma série sobre um alien misterioso que viaja através do tempo e do espaço. E Moffat estrelaria.

Os sotaques dos três são maravilhosos, principalmente o do Peter que, aliás, faz o Steven Moffat rir de passar mal.

Foi uma das (se não a) melhores noites da minha vida, e só tenho a agradecer e lembrar do carinho.

"A man of so many words; yet, you ask him for just one..." - Jenna Coleman



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Personagem do dia: Elphaba

De vez em quando, eu vou postar uma personagem por dia, alternando entre femininas e masculinas, para apresentar para vocês minhas personagens favoritas da literatura.

Para começar, vou apresentá-los à melhor personagem de todas: Elphaba.

Elphaba teve sua primeira aparição em "O Mágico de Oz", como a Bruxa Má do Oeste, irmã da Bruxa Má do Leste (que morre quando a casa de Dorothy cai sobre ela). No livro de L. Frank Baum, ela não era verde, mas na adaptação cinematográfica da MGM de 1939, ela passou a ter essa cor. Desde então, a cor inusitada passou a ser uma das suas características mais marcantes.

Ilustração do livro "O Mágico de Oz"

Em "O Mágico de Oz", ela é retratada como uma bruxa má, que persegue Dorothy para obter vingança pela morte de sua irmã (e, é claro, para recuperar os sapatinhos da irmã).

Enquanto os livros de Baum não nomeiam a personagem ou mostram muito sobre sua vida, "Wicked", de Gregory Maguire, se preocupa em fazê-lo. O livro conta a história Oz pré-Dorothy, passando desde o momento em que Elphaba conhece Glinda (a Bruxa Boa) na faculdade até o fim da vida da bruxa verde.

Elphaba no filme "O Mágico de Oz"

Elphaba é extremamente revolucionária. Em "Wicked", ela foge da faculdade e vai viver uma vida reclusa porque não concorda com as políticas governamentais que ditam que os animais falantes não possuem os mesmos direitos que outras criaturas.

A vida caseira de Fabala (apelido carinhoso dado por seu pai) também não é lá muito boa. Acontece que a bruxinha é filha bastarda da mãe com um vendedor viajante, e tem uma irmã deficiente que é a preferida do pai. Apesar de poder assumir um cargo importante, o de Eminent Thropp, ela passa a infância sofrendo com o descaso dos pais.

Durante a faculdade, Elphaba e Glinda se tornam amigas, e conhecem personagens como Boq e Fiyero. O último é, aliás, o interesse romântico da protagonista.

Ilustração de "Maligna"

Esse foi um dos meus pontos favoritos de Wicked. No musical, o romance de Elphaba e Fiyero é bem aquela coisa clichê. No começo, ele é apaixonadinho pela Glinda, até que começa a passar mais tempo com Elphaba e percebe que é dela que gosta. No livro, a coisa é diferente. Fiyero, que é príncipe, já está casado quando Elphaba se envolve com ele. Os dois iniciam um relacionamento casual, sem culpa e muito romântico, apesar do adultério.

(A cena da primeira vez deles é uma das coisas mais lindas que eu já li nos meus anos na Terra).

Durante a história, Elphaba conhece o Mágico de Oz, e se enoja tanto com ele que começa a planejar atitudes com relação a seu ódio. Já no musical, o sonho dela é conhecê-lo, e eles se conhecem graças aos grandes poderes de Elphaba. De uma forma ou de outra, o Mágico é um mané.

Como existem algumas diferenças bem drásticas entre musical e livro com relação à atitude de Elphaba com Dorothy, acho melhor pular essa parte. O que importa é que, nos dois, em algum momento ela é boazinha com a garota.

No fim, Elphaba desafia a gravidade e some de Oz.



“- E ela conseguiu sair?
- Ainda não.”

Saiba Mais:

- O Mágico de Oz, de L. Frank Baum
Maligna, de Gregory Maguire

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Músicas icônicas de filme

Sabe quando você vê um filme e ele tem uma música tão marcante na trilha sonora que você não consegue desassociar a música do filme?

O post de hoje é sobre isso. 

Oh, Yeah! - Yello


Eu não conheço uma só pessoa que tenha visto Curtindo A Vida Adoidado e que não tenha lembrado por anos dessa música. E as cenas nas quais ela foi usada são tão icônicas que fica difícil esquecer. Para quem não sabia, ela é cantada pelo Yello e é divertidíssima até fora do filme.

Send Me On My Way - Rusted Roots


Essa música foi usada na trilha sonora de tanta coisa que é até complicado. Mas eu me lembro claramente dela em Matilda, naquela cena lindíssima do final, e nunca mais esqueci. No filme, essa era a parte que mais me fazia chorar, então ela tem um espacinho guardado no meu coração. Ah, a NASA usava essa música como despertador dos astronautas.

The Banana Boat Song - Harry Belafonte


Essa é uma das duas músicas icônicas (e épicas) de Beetlejuice, um dos meus filmes favoritos. Quem não lembra daquela cena do jantar, onde a senhora Deetz começa a cantar essa música por causa dos fantasmas, e todos os convidados a seguem? Eu sempre fui louca por essa parte, e rolo de rir sempre que vejo. Ah, fato engraçado: o sr Deetz é o mesmo ator que faz o professor do Ferris em Curtindo a Vida Adoidado.

Jump In The Line - Harry Belafonte


E essa é a segunda música icônica do filme. Outra que toca nas cenas do final, quando os fantasmas fazem Lydia dançar no ar. 

Where's My Mind - Pixies


Discussões comigo sobre Clube Da Luta poderiam durar para sempre. Sou absurdamente fã do filme, de tudo o que ele representa e de todas as possibilidades de discussão que ele traz à tona. Obrigo todo mundo a vê-lo sim, porque acho que é um daqueles filmes que todos deveriam assistir. Se você não assistiu, faça um favor a si mesmo, e o assista. 

Bom, com relação à música, eis o que faz dela icônica. Ela aparece em um dos momentos mais chocantes do filme, e sua melodia e letra tornam o choque do final do filme muito maior.