sábado, 15 de outubro de 2011

Renan Collins, Phill Collins, Ariel Collins, Collins Calling

Pois é. Eu não tenho amigos normais. Prova disso é um tal Renan, que além de ser meu amigo, confidente, bixo (sim, com x), é maluco. Nossas conversas no msn não fazem sentido e 99% das vezes um dos dois está ou doente ou com o corpo doído.

Mas enfim... Não vim falar só sobre ele, mas também sobre o que ele quis saber: por quê Collin's Calling? Eu explico. Eu sou louca por RENT, um musical escrito por Jonathan Larson e que trata do lado "negro" de Nova York, da aids e dos boêmios. Nesse filme/peça, meu personagem favorito (depois do Angel, óbvio) é o Tom Collins. Quando minha amiga Júlia (já falei dela aqui s2) estava procurando nomes para a banda, eu fiquei com esse nome, Collin's Calling, na cabeça. A tradução é "O chamado do Collin", e foi inspirado no Tom. Não sei o motivo, mas essa ideia maravilhosa acabou ficando, e eu até criei um tumblr com esse nome, mas decidi mudar o blog pra esse url também.



Agora, falemos das autoras que eu prometi no último post. As três são autoras "online", que postam seus textos e ideias somente na net, e acho que só a Aubrey é maior de idade. Elas escrevem MUITO bem, de uma forma sentimental e fofa, mas também cômica e dramática, mas podem transformar o texto delas em QUALQUER coisa. Elas me inspiram e tenho certeza de que não sou a única, mas escrevem em inglês. Se alguém quiser os links delas, é só pedir, mas não vou postar aqui por respeito a elas.



Bom, tendo dito isso, posso voltar a falar em Renan. Nos conhecemos no ano passado, mas ficamos amigos de verdade mesmo esse ano. Ele é um amor de pessoa (quando quer) e não sei se merecia ser mencionado no meu post, mas quando eu falei o que Collin's Calling significava, ele soltou a pérola: "Renan Collins, Phil Collins kk". Eu precisva disso no meu blog e na minha vida.

Descobri que Tom Collins também é o nome de um drinque. Hum...

Ah, alguém já viu o blog da capivara da Córa? Entrem e morram de rir.

A alta costura do amor

Pensei milhões de vezes antes de fazer esse post. Pensei em escrever sobre Jack Griffin ("O Homem Invisível"), Dorian Gray, Lord Byron... Cheguei hoje à conclusão que escreveria sobre uma das tramas mais fofas e intensas que eu já vi e li até hoje.

Já é até bem clichê. Começou na época da ópera Madame Butterfly e atravessou gerações até Victor/Victoria. Estou falando da típica história: um homem se apaixona por uma mulher e depois descobre que ela é um homem (em Victor/Victoria, é meio ao contrário, mas a trama é basicamente a mesma). Então começam os questionamentos: eu consigo amar essa pessoa mesmo ela sendo do mesmo sexo que eu? Eu a amo tanto a ponto de esquecer o que a sociedade diz?
                                               Julie Andrews em "Victor/Victoria". 
                                                                                        Foto de divulgação.

A razão pela qual decidi escrever sobre isso foi uma história em inglês, online, chamada Haute Couture, ou "Alta Costura". Ela se passa em 1889 e narra a história de um estilista, William que, cansado de ouvir as pessoas fofocando sobre sua vida, decide contratar uma acompanhante - chamada Simone - para uma de suas festas. Aos poucos, ele se apaixona por ela e acaba pedindo a mulher em casamento, e é então que a verdade vem à tona.

Enquanto isso, Richard (o verdadeiro 'eu' por trás de Simone), falido, mora com seu melhor amigo - e também homossexual - Elija, que durante a história fica doente e arranja um namorado que me encheu de inveja.

Bom, no meio disso tudo, a chefe de Simone também descobre a mentira e chantageia, Richard se apaixona cada vez mais por William e Elija começa a perceber que seu amigo está se perdendo para a ilusão de Simone. E, é claro, William tem que se fazer a pergunta: eu amo a pessoa ou a mulher?

Acredito que, independente da resposta, todos deviam ler essa história. Além de expor muito bem a dúvida de William enquanto contempla se deve ficar ou não com Richard, te deixa com uma dor no coração em váarios capítulos mas também te deixa gritando "Awn!" em muitos outros capítulos.

Na parte do conteúdo, eu acho que só faltou um pouco de homofobismo (isso existe?), porque era 1889, né? Também acho que a autora pulou muito no tempo em algumas partes e lá para o meio a história fica um tanto quanto desinteressante, mas depois pega um ritmo bom e você fica roendo as unhas querendo saber como termina.

O final é chocante (pelo menos pra mim foi), lindo, emocionante e triste. Eu amei e tenho certeza que quem decidir ler não vai se decepcionar.

A autora pretende mandar a história para uma editora (e eu dou todo o meu apoio, gente talentosa como ela deve SIM publicar), então eu acredito que logo, logo, a versão online saia de cena.

Sei também que eu vou comprar o livro e devorar como se nunca tivesse lido, porque é assim com histórias boas.

domingo, 2 de outubro de 2011

Se a perfeição tivesse um nome...

Ontem à noite, depois de ver (pela tv) o show MARAVILHOSO do Maroon 5, eu entrei na internet porque não estava conseguindo dormir. Tinham acabado de sair uns vídeos e áudios do Chris Colfer no The New Yorker Festival.



Quem conhece Glee, sabe que ele interpreta o personagem Kurt Hummel, um adolescente gay que tem que lidar com o bullying na escola e as dificuldades normais que qualquer um de nós tem que enfrentar.

Como Kurt, Chris teve que lidar com "bullies" durante o ensino médio, e era um tanto quanto "impopular", daquelas pessoas que passam a época de escola toda como incompreendidos... Ele montou um "grupo de escritores" que tinha um membro: ele próprio.

Chris sempre foi forte. Sua irmã Hannah sofre de epilepsia e eles sempre foram melhores amigos e, mesmo depois da fama, ele ainda tem tempo de ir até sua casa e passar tempo com ela. No colégio, ao ser zoado pelos meninos mais velhos, devolvia com algum comentário esperto e cruel.

Posso dizer, com certeza, que ele é uma inspiração enorme para mim. Estava na faculdade há alguns meses quando foi chamado para o elenco de Glee, escreveu e estrelou um filme (que deve chegar por aqui no fim do ano que vem), ganhou um Golden Globe e foi duas vezes indicado ao Emmy (e merecia vencer), virou autor de livros infantis e exemplo para milhares de adolescentes.

O que faz dele uma inspiração pra mim é o fato de ele ter superado todas as adversidades da vida, ser tão bonito e fofo, tão simpático com todo mundo, tão talentoso e, ao mesmo tempo, ser tão "pé no chão", sem deixar a fama abalar seus princípios, saber fazer piada das coisas que aconteceram com ele.


Enfim, é isso. E fica a dica: nunca pratique bullying. Você nunca sabe quem será o próximo fenômeno. ;)