segunda-feira, 23 de julho de 2012

Conversa de banheiro

Sou louca por J.D. Salinger. Li "The Catcher In The Rye" pela primeira vez em 2009, e desde o último ponto final da história de Holden eu passei a amar o autor.

Bom, um belo dia estava passeando pela Livraria da Travessa e vi um de seus livros, chamado "Franny & Zooey", que decidi logo comprar. Finalmente consegui lê-lo (vida de vestibulando é corrida) e não me decepcionei.



O livro conta a história de dois dos sete (!!) irmãos Glass, a jovem Franny e o irmão cinco anos mais velho, apelidado de Zooey (o nome verdadeiro é Zachary). Os dois fazem parte dessa família de sobrenome peculiar, que era protagonista de várias histórias de Salinger, publicadas nos jornais nova-iorquinos.

Dividido em duas partes, começa contando um rápido episódio na vida de Franny, que tem sequência na parte de Zooey e que, apesar de parecer banal, é o que move a história inteira.

Acredito que o livro possa ser lido de duas formas: como uma leitura boba e fácil ou com um olhar mais crítico, mais reflexivo, mais introspectivo, digamos assim.

Na parte "técnica", acho J.D. genial, porque ele não descreve absurdamente os sentimentos dos personagens, mas narra brilhantemente suas ações, de um modo que faz com que você seja capaz de deduzir, às vezes apenas por um gesto, o que certo personagem estava pensando e sentindo.

Uma personagem da qual gostei muito foi Bessie, a mãe dos meninos, por ser tão maternal, tão parecida com as mães que fazem parte da minha vida (principalmente minha avó. Hehe).


Odeio "spoilar" os livros e prefiro deixar que vocês descubram por si mesmos tudo o que essa história tem a oferecer, então vou deixá-los com a frase do livro que é provavelmente a minha favorita e desejar uma ótima leitura!

"Existem coisas boas no mundo - e eu quero dizer coisas boas. Nós somos idiotas por ficarmos tão distraídos."

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