Todo mundo que me conhece, ao menos um pouquinho, já me ouviu falar do John Green. No meu discurso da formatura do Ensino Médio, eu citei um vídeo dele, dos vlogbrothers, e as pessoas vinham me perguntar quem era ele. Meus amigos mais próximos tiveram que me aguentar durante surtos absurdos quando eu ganhava um livro novo ou ele lançava um vídeo muito bom.
A minha história com o John é meio confusa, e eu nem lembro muito bem, mas sei que só fui correr atrás de ler algo dele porque eu era fã do David Levithan e eu o vi comentando algo sobre John. A partir daí, foi só amor.
O primeiro vídeo do John (e dos vlogbrothers) que eu vi foi um dele lendo "A Culpa É das Estrelas", e eu chorei de rir, e pensei: "olha, esse cara é muito legal!". Coloquei ele na minha lista de autores vivos favoritos, que tem só outros dois autores: Neil Gaiman e David Levithan.
Graças ao John, conheci a Nerdfighteria, e fiz inúmeros amigos, conheci pessoas maravilhosas, vivi experiências incríveis. Cresci como pessoa, e tive apoio em momentos difíceis. Pela primeira vez na minha vida, eu conseguia me sentir parte de algo. Éramos um "nós", e não um "eles".
Eis que, com o lançamento de "Cidades de Papel", o filme, avisam que ele vai passar pelo Brasil. Imaginem uma Ariel surtando. Era eu mesma.
Por um bom tempo, eu debati comigo mesma se valia a pena ou não ir fazer a fãzona e ficar na grade do cinema esperando autógrafo. Eu não gosto muito disso, o John não gosta muito disso... Mas sabe aquela coisa de querer ter certeza de que é real? Pois é.
E ele é real.
No meio de uma muvuca louca, de pré-adolescentes e adolescentes loucos por ele, John suava, se desculpava compulsivamente (como se fosse culpa dele não ter tempo de atender a todos) e lutava contra a ansiedade.
Me assustei. Não pelo fato dele ser extremamente amado no Brasil e nem pela parte dos autógrafos ser rápida. Me assustei porque vi aquelas pessoas ali, em volta de nós, fazendo exatamente o que "Cidades de Papel" mostra como algo ruim (porque é): idealizando John.
Fiquei absurdamente feliz por ter visto ele, por ele ter autografado meu livro e por poder dizer que estava lá, mas fica aqui a esperança de que as pessoas enxerguem que o autor, o ídolo, é uma pessoa como outra qualquer.
"[...]but it's vital to remember that our gods don't choose us; we choose them."
(Chris Colfer, John Green, Mob Wives, and Jeffrey Eugenides: Thoughts from Places Book Expo)
A minha história com o John é meio confusa, e eu nem lembro muito bem, mas sei que só fui correr atrás de ler algo dele porque eu era fã do David Levithan e eu o vi comentando algo sobre John. A partir daí, foi só amor.
O primeiro vídeo do John (e dos vlogbrothers) que eu vi foi um dele lendo "A Culpa É das Estrelas", e eu chorei de rir, e pensei: "olha, esse cara é muito legal!". Coloquei ele na minha lista de autores vivos favoritos, que tem só outros dois autores: Neil Gaiman e David Levithan.
Graças ao John, conheci a Nerdfighteria, e fiz inúmeros amigos, conheci pessoas maravilhosas, vivi experiências incríveis. Cresci como pessoa, e tive apoio em momentos difíceis. Pela primeira vez na minha vida, eu conseguia me sentir parte de algo. Éramos um "nós", e não um "eles".
Eis que, com o lançamento de "Cidades de Papel", o filme, avisam que ele vai passar pelo Brasil. Imaginem uma Ariel surtando. Era eu mesma.
Por um bom tempo, eu debati comigo mesma se valia a pena ou não ir fazer a fãzona e ficar na grade do cinema esperando autógrafo. Eu não gosto muito disso, o John não gosta muito disso... Mas sabe aquela coisa de querer ter certeza de que é real? Pois é.
E ele é real.
No meio de uma muvuca louca, de pré-adolescentes e adolescentes loucos por ele, John suava, se desculpava compulsivamente (como se fosse culpa dele não ter tempo de atender a todos) e lutava contra a ansiedade.
Me assustei. Não pelo fato dele ser extremamente amado no Brasil e nem pela parte dos autógrafos ser rápida. Me assustei porque vi aquelas pessoas ali, em volta de nós, fazendo exatamente o que "Cidades de Papel" mostra como algo ruim (porque é): idealizando John.
Fiquei absurdamente feliz por ter visto ele, por ele ter autografado meu livro e por poder dizer que estava lá, mas fica aqui a esperança de que as pessoas enxerguem que o autor, o ídolo, é uma pessoa como outra qualquer.
"[...]but it's vital to remember that our gods don't choose us; we choose them."
(Chris Colfer, John Green, Mob Wives, and Jeffrey Eugenides: Thoughts from Places Book Expo)
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